Apesar das contingências epidémicas e da necessidade de ser realizada on-line, a "I Conferência da Promoção Imobiliária" desenrolou-se terça feira.
Algumas informações e afirmações destacaram-se, e substanciam algumas das questões que temos vindo a levantar desde o início do período de confinamento.
Dadas as circunstâncias, nomeadamente no mundo financeiro, os investimentos no imobiliário prosseguiram apesar de todas as limitações e paragens impostas pelas circunstâncias.
Nem todo é linear, no entanto, nomeadamente no que se refere às diferentes áreas do imobiliário.
No entanto, a afirmação de Miguel Maya (presidente executivo do BCP), de que o imobiliário seria provavelmente um dos vencedores da crise provocada pela pandemia, encerra em si uma verdade de que o imobiliário permanece uma das áreas preferenciais para o investimento.
Apesar de que a tipologia desse investimento poderá vir a sofrer alterações, e provavelmente não irá dar uma resposta a todos os segmentos da sociedade, permanece uma área preferencial de investimento enquanto se atravessa um período em que outros activos apresentam um baixo crescimento e yields, e onde activos relativos a acções (por exemplo) permanecem com um espectro de incerteza, apesar de algumas das recentes subidas.
Com um futuro a curto e médio prazo ainda pleno de incertezas, algumas das tendências dentro deste espaço de investimento ainda não se sedimentaram pelo que as previsões permanecem, até certo ponto, um exercício de adivinhação.
Mas sobre estes tópicos faremos análises mais focadas em publicações futuras.
Não deixe de ler alguns dos pontos chave no artigo publicado no Observador e no Jornal de Negócios.
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