O mercado imobiliário no segundo trimestre de 2020 apresentou resultados que, como se antecipava, foram de quebra do mercado nas transações do residencial.
Numa ação provocada pelo facto de o trimestre em causa ter sido o do período de confinamento decorrente da pandemia, o INE disponibilizou a análise trimestral dos dados disponíveis (habitualmente é semestral).
Uma redução do número de habitações comercializadas é o primeiro número que nos impacta em primeiro lugar. No entanto, e apesar das circunstâncias do período em causa, o valor dos imóveis não assistiu à mesma quebra. Havendo mesmo sinais de subida, particularmente em algumas regiões.
Nos mercados externos assiste-se a circunstâncias semelhantes, mesmo havendo na Europa um volume grande de dinheiro "barato" decorrente das baixas taxas de juro praticadas. E poucos mercados onde investir que possam apresentar taxas de retorno convidativas.
A ter em consideração que também o stock de casas não cresceu, como seria desejável. E os compradores, devido à pandemia e ao confinamento, alteraram alguns dos seus desejos e ambições, nomeadamente procurando em zonas menos centrais, e com espaços maiores (a expectativa de um novo confinamento, ou um aumento da necessidade de continuar a trabalhar de casa).
Continuamos com um mercado volátil, como as circunstâncias que atravessamos, em todos os segmentos - com muitos negócios em modo de "espera".
O arrendamento pode ser o próximo passo e investimento, dado ser um dos segmentos que permanece com uma procura activa e dinâmica. Aqui deixamos alguns artigos que cobrem esta temática e que continuamos a acompanhar:
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