Mais uma vez estamos de regresso a casa para mais um confinamento (pelo menos alguns de nós)!
Agora com grande parte da família reunida novamente para passar mais uns dias de recolhimento depois de números monstruosos da pandemia em Portugal.
Desta vez talvez com a situação um pouco mais dificultada graças à altura do ano e às condições atmosféricas que são, para todos os efeitos, próprias da época.
Para quem atravessa esta fase a trabalhar em casa, principalmente se com mais elementos da família, não é uma tarefa fácil.
Algumas regras devem ser sempre criadas e cumpridas para que a vida possa ter alguma semelhança com a normalidade.
Entre separar os espaços, a estabelecer horários e rotinas, tudo pode contribuir para um ultrapassar da fase de confinamento de uma forma mais saudável.
Para além de ser sempre uma fase mais complicada de convivência, pode também ser uma fase de planeamento e definição de actividades.
Passando para um tema que é mais relevante para todos os que se relacionam com a actividade imobiliária, toda esta nossa alteração de comportamentos e de forma de vida, tem levado a mudanças nas necessidades expressas pelos consumidores.
O investimento no seu espaço e nas condições de habitabilidade para uma vida mais centrada na habitação tem sido uma actividade para que muitos despertaram e iniciaram preparativos já no primeiro confinamento em Portugal.
Tal como tivemos oportunidade de abordar à algum tempo nestas nossas publicações, os comportamentos no que se refere às características, localização e serviços associados tem evoluído significativamente ao longo de um ano de pandemia.
Os sinais destas alterações são mais visíveis em outras geografias, principalmente com cada vez mais organizações a confirmarem a passagem definitiva, ou quase, para o teletrabalho (o WFH - work from home) ou para outras formas de trabalho remoto (seja em formato híbrido ou a partir de outros países).
Naturalmente que estas alterações não se dão para todos os segmentos de mercado, nem em todas regiões da mesma forma, mas numa altura de preparação e análise de tendências, e em que a "paragem forçada" nos dá a oportunidade de avaliar projectos, que impacto estas alterações podem ter em segmentos de mercado em que a habitação passa a ter um significado diferenciado?
Que impactos estas alterações e tendências junto dos diferentes públicos, e que apesar de algumas já existirem anteriormente foram potenciadas pelos consecutivos confinamentos que todos os países forma tendo ao longo do último ano, podem ter no investimento e na criação de projectos imobiliários?
Da arquitectura, às características, à definição os públicos alvo, à própria comunicação e comercialização dos imóveis, muito pode ser alterado em função de uma pandemia que veio para alterar comportamentos e gerar uma época disruptiva nas diferentes gerações e no que vão investir em habitação daqui para a frente e após o esperado sucesso do processo de vacinação.
O regresso a alguma normalidade, assim como um regresso ao crescimento económico (com a recuperação dos impactos da pandemia) vai trazer alterações ao mercado, como aliás várias empresas e analistas já vaticinaram e produziram estudos.
O que acha que vai alterar nos seus projectos e investimentos esta evolução?
Deixe-nos a sua opinião e comentário.
Vamos todos aprender juntos.
Podem encontrar a análise, as respostas e informações no âmbito de actuação da IMOBINTEL no site e nas nossas publicações.
Continue a seguir as nossas publicações, enquanto mantemos uma atenção especial a esta evolução do sector imobiliário nacional na Imobintel.
A Imobintel dispõe de um observatório permanente sobre tendências (politicas, económicas, sociais, tecnológicas, legais e ambientais) que possam ter impacto relevante no sector imobiliário. Somos focados na prospectiva e no planeamento estratégicos, que acreditamos ser a formula excelente de diagnóstico, análise e resolução dos problemas de gestão de empresas e de projectos de investimento.
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