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Com um inverno ameno nem as rendas congelam! | With a mild winter not even the rents freeze!





Em entrevista ao Bloomberg, citada pelo Eco Online, o primeiro ministro António Costa repudia a possibilidade de se congelarem as renda no imobiliário, nomeadamente para a cidade de Lisboa. Isto comparando com a solução decidida em Berlim (congelamento durante 4 anos de todas as rendas) e que brevemente entre em vigor naquela cidade.


O problema de falta de habitação para arrendamento nas cidades europeias, e os crescentes valores dos imóveis para aquisição são consequência de vários factores, políticos e económicos, aliás como temos vindo a analisar nas publicações aqui no blog da Imobintel e nos estudos que temos desenvolvido.


Uma realidade que se tem vindo a agudizar em inúmeras cidades, um pouco em todo o mundo, e que tem encontrado a sua principal justificação nos juros baixos o que representa uma falta de rentabilidade da aplicação de capital noutros produtos.


Essa falta de rentabilidade tem gerado uma onda de investimentos no mercado imobiliário, procurando rentabilidades altas, o que tem gerado uma subida generalizada dos preços nas cidades mais procuradas (nomeadamente pelo turismo).


A procura de rentabilidade dos investimentos leva, igualmente, que se aposte nos modelos de habitação orientada para os compradores com maior poder aquisitivo, deixando largas franjas da população (particularmente a classe média, em plena recuperação da crise financeira mais recente, iniciada precisamente neste sector) sem opções e com a necessidade de se afastar progressivamente dos centros das cidades.


Este assunto já foi largamente explorado em inúmeras publicações a artigos na comunicação social, e todas (ou quase todas) as motivações extrapoladas.

Mas a questão que ninguém consegue responder (pelo menos do nosso conhecimento) é de até quando esta situação será sustentável?

Responsáveis das cidades, e mesmo já de empresas, um pouco por todo o mundo começaram a tomar medidas para mitigar o exôdo desta população e a desertificação que acaba por afectar tantos outros negócios.

O turismo vai e vem, e os números mesmo que possam continuar melhores do que eram à uns anos, podem não ter a dimensão que têm hoje.

Iremos ver os vários hotéis que estão para abrir (quando já começa a haver camas por ocupar em determinadas épocas nos que existem) transformados em residências para um qualquer segmento da população, enquanto os restantes mantêm as "batalhas" diárias para entrar na cidade.


Porque apesar de estar a haver uma revolução na forma como se trabalha, na Europa em que nos encontramos, trabalhar a partir de casa, por exemplo, é um realidade para apenas para entre 3 e 5% da população de acordo com dados recentes do Eurostat.

E apesar de a tradição de aquisição de habitação permaneça uma realidade, esta só o é por falta de alternativas, já que a forma de abordar a habitação e os seus espaços também está a mudar ou, se preferirmos, a evoluir.


Então qual a resposta para as várias áreas do mercado.


Estas, e muitas outras questões fazem parte da metodologia de trabalho e de abordar a consultoria para investidores, promotores imobiliários, entre outros vários actores no mercado, e que pode começar por conhecer através do Outlook 2020 - Perspectivas 2020 Imobiliário Residencial.

Tal como outras indústrias, também a do imobiliário tem múltiplas e complexas abordagens.


 

In an interview to Bloomberg, quoted by Eco Online, Prime Minister António Costa repudiates the possibility of freezing real estate rents, particularly for the city of Lisbon. This compared with the solution decided in Berlin ("freezing" all rents during 4 years) and that will soon come into force in that city.


The problem of lack of housing for rent in European cities, and the increasing values ​​of properties for acquisition are the result of several factors, political and economic, in fact as we have been analyzing in the publications here on the Imobintel blog and in the studies that we have developed.


A reality that has been sharpening in countless cities, all over the world, and that has found its main justification in low interest rates, which represents a lack of profitability in the application of capital in other products.


This lack of profitability has generated a wave of investments in the real estate market, looking for high returns, which has generated a general increase in prices in the most sought after cities (namely for tourism).


The search for profitability of investments also leads to a bet on housing models geared towards buyers with greater purchasing power, leaving broad fringes of the population (particularly the middle class, in full recovery from the most recent financial crisis, which started precisely in this sector) without options and with the need to gradually move away from city centers.


This subject has already been extensively explored in numerous publications and articles in the media, and all (or almost all) motivations extrapolated.

But the question that no one can answer (at least to our knowledge) is how long will this situation be sustainable?


City officials, and even companies, all over the world began to take measures to mitigate the exodus of this population and the desertification that ends up affecting so many other businesses.

Tourism comes and goes, and its numbers, even though they may remain better than they were a few years ago, may not be as big as they are today forever.

We will see the various hotels that are about to open (when there are already beds not occupyed at certain times in those that already exist) transformed into residences for any particular segment of the population, while the rest maintain the daily "battles" to enter the cities.


Because, despite the fact that there is a revolution in the way we work, in Europe in which we find ourselves, working from home, for example, is a reality for only between 3 and 5% of the population, according to recent data from Eurostat .

And although the tradition of housing acquisition remains a reality, this is only due to the lack of alternatives, since the way of approaching housing and its spaces is also changing or, if we prefer, evolving.


So what is the answer for the various areas of the market?


These, and many other issues are part of the work methodology and approach to consultancy for investors, property developers, among other various players in the market, and which you can start to know through Outlook 2020 - Perspectivas 2020 Imobiliário Residencial.

Like other industries, real estate also has multiple and complex approaches.

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