Apesar dos valores das vendas no imobiliário se tenham mantido, de alguma forma e em algumas regiões, os valores das rendas aparentam apresentar uma quebra neste primeiro semestre de 2020.
Esta quebra tem tido uma maior expressão com o avançar da fase de pandemia, e em diferentes dimensões de acordo com os diferentes mercados a nível nacional.
Aparentemente esta alteração, aliás como já tivemos oportunidade de analisar noutras publicações, decorre de vários factores relacionados com o turismo e os AL.
Relevante neste momento será que, pela primeira vez em vários meses (para alguns locais anos) os valores de arrendamento apresentam quebras em valor ao fim dos seis meses de pandemia. Esta situação, a par com a evolução a que se tem assistido em várias cidades europeias de haver a vontade e intenção de devolver aos habitantes locais espaços de arrendamento, pode apresentar-se como um movimento distinto do que subsistia previamente ao período de crise sanitária e económica. Uma ausência total de oferta ao nível do arrendamento.
Uma crise de ausência de oferta que estava a fazer crescer os preços e as "batalhas" pelos espaços no âmbito residencial. Tanto que o surgimento de novo "stock" de habitação não consegui preencher a lacuna, até porque tem sido açambarcada por investidores cujo objectivo tem sido sempre explorar a vertente turismo.
A Vida Imobiliária, no artigo publicado no seu site, e tendo por base os dados do Confidencial Imobiliário, apresenta os valores "Índice de Rendas Residenciais da Confidencial Imobiliário" com uma quebra de quase 7% na zona de Lisboa, mas uma surpreendente estabilidade na zona do Porto (e mesmo subida).
Isto apesar de uma descida na média nacional.
São valores que importa tentar compreender, mas que dependendo de outros elementos como as médias do INE, vai demorar algum tempo a dissecar.
Tempo que quem procura espaço para arrendar nestas cidades não dispõe.
Qual a sua opinião sobre a evolução e comportamento do mercado nesta área do arrendamento?
Arrendamento que é uma área de negócio relevante para acompanhar as tendências dos consumidores e do seu comportamento, nomeadamente nas gerações mais jovens. Deixe os seus comentários!
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